Uma operação contra fake news foi instaurada pela Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro. Até então, quatro suspeitos de espalhar informações falsas durante as eleições foram presos. Atores amadores eram contratados para divulgar esses conteúdos sobre candidatos a prefeito e a vereador.

Os suspeitos influenciaram disputas eleitorais em cerca de 13 cidades do estado carioca em quase uma década. Neste ano, a propaganda política fake começou sete meses antes da oficial.

Cada indivíduo recebia R$ 2 mil por mês, enquanto os coordenadores do esquema, R$ 5 mil. Bernard Rodrigues Soares, presidente do União Brasil em São João de Meriti, está entre os presos na Baixada Fluminense. Cada investigado teve o bloqueio de R$ 1 milhão pela Justiça Eleitoral.