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Mata de São João,22/10/2024

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Dia das Crianças: Psicólogas abordam cuidados com os pequenos na hora de presenteá-los

Psicólogas abordam questões como tecnologia e educação no ‘combinado’ dos presentes

Fonte: BNews
Dia das Crianças: Psicólogas abordam cuidados com os pequenos na hora de presenteá-los Foto: Reprodução / BNews
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Quando se fala em Dia das Crianças, logo vem à mente palavras como compras, presentes, brinquedos, enfim, a satisfação total dos desejos dos pequenos. Mas os especialistas alertam para os limites que se deve impor em datas como essa para evitar problemas como frustração dos filhos e desequilíbrio financeiro dos pais.

Em entrevista para a editoria de economia e mercado do site BNews, duas psicólogas abordam questões como tecnologia e educação no ‘combinado’ dos presentes em função da boa e respeitosa educação familiar.

Segundo Maria Raquel Cavalcante Silva, psicóloga, pós-graduada em Neuropsicologia e Saúde Mental e especialista em TEA - Avaliação Psicológica e Rastreio do Desenvolvimento Infantil, “primeiro, quando falamos em crianças, temos que rever nossos conceitos de educação, levando em conta a máxima da educação respeitosa, mas devemos mesmo nos atentar é para a forma e os valores que estamos repassando para os nossos filhos, sempre permanecendo fiel à realidade presente”.

De acordo com Maria Raquel, atualmente, dentro da terapia o que mais se acorda entre as famílias e suas crianças são os famosos combinados na sessão juntamente com os responsáveis.

“Devemos apresentar a criança à realidade da família, assim como da vida e da sociedade como um geral. Após isso, devemos sim apresentar os valores imposto pela família, como o que é certo e o que é errado. Outra coisa também que se trabalha em conjunto com a família em terapia é sobre o estabelecer limites de forma respeitosa com a criança. Ex.: agora não podemos; talvez em outro momento. Isso quando a criança já foi ensinada sobre valores e o que pode ou não para que possa compreender o porque não pode”, explica a psicóloga.

Maria Raquel esclarece que, quando os pequenos compreendem bem a realidade, “não devemos ter medo da conversa ou de frustrar a mesma” na hora de comprar o presente do Dia das Crianças, por exemplo. “Os combinados ensinados à família e à criança servem justamente para essas horas para que eles compreendam que, já que não podemos dar esse brinquedo, podemos substituir por esse outro mais acessível e, em outro momento, podemos rever esse de custo maior”, ressalta a especialista.

De acordo com Maria Raquel, atualmente, dentro da terapia o que mais se acorda entre as famílias e suas crianças são os famosos combinados na sessão juntamente com os responsáveis.

“Devemos apresentar a criança à realidade da família, assim como da vida e da sociedade como um geral. Após isso, devemos sim apresentar os valores imposto pela família, como o que é certo e o que é errado. Outra coisa também que se trabalha em conjunto com a família em terapia é sobre o estabelecer limites de forma respeitosa com a criança. Ex.: agora não podemos; talvez em outro momento. Isso quando a criança já foi ensinada sobre valores e o que pode ou não para que possa compreender o porque não pode”, explica a psicóloga.

Maria Raquel esclarece que, quando os pequenos compreendem bem a realidade, “não devemos ter medo da conversa ou de frustrar a mesma” na hora de comprar o presente do Dia das Crianças, por exemplo. “Os combinados ensinados à família e à criança servem justamente para essas horas para que eles compreendam que, já que não podemos dar esse brinquedo, podemos substituir por esse outro mais acessível e, em outro momento, podemos rever esse de custo maior”, ressalta a especialista.

Segundo a psicóloga, a frustração corriqueira, à exemplo dos “nãos” cotidianos (horários na rotina, pequenas tarefas diárias, o cumprimento de deveres próprios para cada faixa etária), auxilia na formação individual e, consequentemente, social, já que a aprendizagem das regras e normas contribuem para uma melhor convivência coletiva.

“Isto posto, pais e adultos, de uma forma geral, devem se ater à formação continuada da criança em que as alegrias e dissabores compõem um processo contínuo. Mais do que evitar a frustração, o ideal é ensinar como enfrentá-la, de forma austera, proporcionando o desenvolvimento de habilidades emocionais para a criança”, destaca Poliana.

E a especialista pontua ainda quais as sugestões de presentes criativos, educativos e divertidos para as crianças. “Os presentes devem proporcionar uma experiência lúdica, afetiva e de aprendizagem para as crianças. O valor comercial de um presente ou brinquedo tem sua importância social, mas é facilmente superada por possibilidades de vivências criativas, que causem emoções, sensações e memórias positivas. Um bom exemplo para isso é quando a criança opta por brincar com a embalagem em substituição do brinquedo, criando e dando funções de acordo com sua criatividade e interação”, explica.

Enfim, ela finaliza dizendo que boas sugestões são presentes que ofereçam interatividade, possam ser criados em conjunto com a criança e promovam brincadeiras que contribuam na socialização.

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