Policial federal baiano preso em plano para matar Lula diz que foi cooptado por agente da Abin
Wladimir Matos Soares é suspeito de vazar informações sobre a segurança do petista para pessoas ligadas a Jair Bolsonaro
O policial federal baiano Wladimir Soares informou em depoimento à PF o nome de mais um envolvido no plano de matar o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Trata-se de Alexandre Ramalho, um policial federal que estava lotado na Abin, segundo o Jornal Nacional. Ramalho teria sido o responsável por cooptar Soares para o esquema.
Wladimir Soares é um dos cinco suspeitos presos na operação deflagrada pela PF na terça-feira (19). O grupo, segundo as investigações, arquitetou um plano para impedir a posse de Lula em 2023 e dar um golpe de Estado.
Conforme o depoimento de Soares, a conversa com Ramalho ocorreu dentro da Academia da Polícia Federal, em Brasília. Wladimir Soares disse que integraria a segurança de Jair Bolsonaro caso o ex-presidente não aceitasse o resultado das urnas.
De acordo com a PF, Wladimir é suspeito de repassar informações sobre a segurança de Lula durante a transição de governo para pessoas ligadas a Jair Bolsonaro (PL).
As investigações apontam que Soares enviou dados pessoais de um agente de proteção do petista e afirmou a aliados de Bolsonaro que estava à espera da “canetada” do então presidente para auxiliar no golpe de Estado.
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