Banda Didá repudia "comportamento desrespeitoso" de integrantes das Muquiranas
Em nota, Banda Didá destaca a importância de um Carnaval seguro e livre de assédio, repudiando atitudes de invasão

A Banda Didá divulgou uma nota nessa terça-feira (4) em que critica o comportamento de alguns integrantes do bloco As Muquiranas, que invadiram o espaço do grupo musical composto exclusivamente por mulheres em sua passagem na tarde desta segunda-feira (3) no Circuito Osmar (Campo Grande).
Na nota, a Didá classifica o como “desrespeitoso” o comportamento de parte dos membros das Muquiranas. A banda afirma ainda que “quando a alegria de uns se transforma em invasão, empurrões e assédio, deixa de ser festa e se torna violência”.
“Enquanto bloco exclusivamente formado por mulheres, a Didá não aceitará que esses episódios sejam normalizados. O que deveria ser uma celebração e um espaço de respeito se tornou um ambiente de constrangimento e agressão promovido por membros das Muquiranas”, diz trecho da nota.
Confira nota completa:
A Banda Didá repudia com veemência o comportamento desrespeitoso de integrantes do bloco As Muquiranas durante os desfiles do último sábado (2) e, principalmente, da segunda-feira (4), no Circuito Osmar (Campo Grande).
O Carnaval é uma época de brincar, pular e se divertir. É uma festa de todos. O Carnaval não tem dono — mas tem limites. Quando a alegria de uns se transforma em invasão, empurrões e assédio, deixa de ser festa e se torna violência.
Enquanto bloco exclusivamente formado por mulheres, a Didá não aceitará que esses episódios sejam normalizados. O que deveria ser uma celebração e um espaço de respeito se tornou um ambiente de constrangimento e agressão promovido por membros das Muquiranas.
O Carnaval é de todos, e é responsabilidade das autoridades e dos organizadores garantir que ele seja um espaço seguro para todas as pessoas. É fundamental que providências sejam tomadas para que episódios como esse não se repitam e que o respeito às mulheres seja inegociável. Mas a reflexão precisa ir além: o que aconteceu ontem não pode ser tratado como um episódio isolado.
Seguimos firmes na defesa de um Carnaval seguro, livre de assédio e onde o respeito seja a regra, não a exceção.
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